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SOBRE O DIRETOR ORIENTADOR:

Lucas Costa de Salles, nascido no Rio de Janeiro, é um ator, humorista, apresentador e repórter brasileiro. Desde jovem, Lucas demonstrou interesse pelas artes cênicas, iniciando sua carreira no teatro e no cinema. Na dramaturgia, Lucas integrou o elenco principal do canal de esquetes de humor “Parafernalha”, atuou em novelas na Rede Globo, em séries e também participou de diversos longas-metragens - muitos deles como protagonista. Além de seu trabalho na televisão, no teatro e no cinema, Lucas também se destacou e ganhou notoriedade no entretenimento audiovisual como repórter e apresentador no programa “CQC”, sendo o mais jovem integrante de todas as edições (no Brasil e no exterior). No entretenimento na TV aberta, Lucas apresentou e participou de outros programas também como “Pânico Na TV”, “A Fazenda”, “Festival de Prêmios”, “The Chef”, entre outros. Recentemente, Lucas atuou no elenco principal da novela “A Infância de Romeu E Julieta”, do SBT, aumentando sua visibilidade no cenário artístico brasileiro.

SOBRE O AUTOR 

Oswald de Andrade foi um dos principais intelectuais e escritores do movimento modernista brasileiro, sendo figura central na Semana de Arte Moderna de 1922. Ele tinha uma visão provocadora e crítica da cultura brasileira e foi o criador de conceitos inovadores, como o "Manifesto Antropófago", que sugeria que a cultura brasileira deveria "devorar" influências estrangeiras para criar algo novo e autêntico. Entre suas obras mais impactantes, está a peça O Rei da Vela, escrita em 1933, mas encenada pela primeira vez em 1967 pelo grupo Teatro Oficina, dirigido por José Celso Martinez Corrêa. O Rei da Vela é uma sátira corrosiva do Brasil pós-colonial, que expõe a exploração econômica e as contradições da burguesia emergente e do capitalismo internacional. A peça reflete a falência dos valores tradicionais e aponta para a alienação da sociedade, colocando em xeque as relações de poder e dependência. Sua importância vai além do teatro, pois dialoga com questões sociais e políticas que reverberam até hoje, como a desigualdade, a exploração econômica e a submissão ao imperialismo estrangeiro. Ao abordar a exploração de classes, o capitalismo selvagem e as tensões entre o nacional e o estrangeiro, O Rei da Vela mantém sua relevância na contemporaneidade, onde muitas dessas problemáticas ainda persistem. As crises políticas e econômicas que ainda atravessam o Brasil podem ser lidas à luz dessa obra, mostrando que os temas que Oswald de Andrade colocou em cena há quase um século continuam a refletir os desafios sociais e as contradições internas da sociedade brasileira atual.

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